A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência amplamente utilizado. Contudo, muitas pessoas têm dúvidas sobre como ela funciona e, principalmente, quanto tempo a pílula do dia seguinte fica no organismo.
Neste artigo, vamos explorar como essa pílula age no corpo, o tempo de sua eficácia e as questões relacionadas à sua eliminação pelo organismo.
O que é a pílula do dia seguinte?
A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência usado para prevenir a gravidez após uma relação sexual desprotegida ou em casos de falha de outros métodos anticoncepcionais, como rompimento de camisinha. A função principal da pílula é evitar a fecundação, ou seja, impedir que o espermatozoide fecunde o óvulo.
Ela não deve ser usada como método contraceptivo regular, mas sim em situações de emergência, já que seu uso frequente pode trazer efeitos colaterais e prejudicar o equilíbrio hormonal do corpo.
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Quanto tempo a pílula do dia seguinte fica no organismo?
A pílula de emergência permanece no organismo por até 72 horas, mas seus efeitos começam a diminuir após 48 horas. A eficácia é maior quando tomada nas primeiras 24 horas após a relação sexual.
Entenda mais:
Após ingerir a pílula do dia seguinte, seus efeitos se manifestam rapidamente, mas a duração no organismo é relativamente curta. O tempo de permanência da pílula no corpo pode variar dependendo do tipo de pílula tomada, mas de forma geral, seus efeitos começam a diminuir entre 24 e 48 horas após a ingestão.
- Primeiras horas: A absorção da pílula é rápida e, dentro de algumas horas, ela começa a agir, inibindo ou retardando a ovulação, dependendo do momento do ciclo menstrual da mulher.
- Eficácia máxima: Durante as primeiras 24 horas, a pílula tem a sua eficácia máxima, podendo prevenir a gravidez de forma muito eficiente.
- Perda de eficácia: Após 48 horas, a pílula começa a perder sua eficácia, sendo muito menos efetiva na prevenção da gravidez. Isso porque, nesse período, grande parte dos hormônios da pílula já foi processada e eliminada pelo corpo.
- Total eliminação: A maioria das substâncias ativas da pílula é eliminada em cerca de 72 horas, ou seja, três dias após o uso. A eliminação acontece principalmente pelo fígado e pelos rins, sendo excretada na urina.
Como a pílula age no corpo?
A pílula do dia seguinte contém altas doses de hormônios, como levonorgestrel ou acetato de ulipristal, dependendo do tipo de pílula. Esses hormônios atuam de diversas maneiras para evitar a gravidez:
- Inibição da ovulação: Se a ovulação ainda não ocorreu, a pílula pode atrasar ou inibir completamente a liberação do óvulo pelo ovário.
- Alteração do muco cervical: A pílula altera a consistência do muco no colo do útero, tornando mais difícil a passagem dos espermatozoides para o útero e as trompas de falópio.
- Modificação do endométrio: Se a ovulação já ocorreu, a pílula pode modificar o revestimento do útero, dificultando a fixação de um óvulo fecundado.
Essas ações combinadas garantem que, se tomada dentro do prazo correto, a pílula seja eficaz em prevenir a gravidez.
Eficácia da pílula do dia seguinte
O sucesso da pílula depende, em grande parte, de quando ela é tomada. Para garantir sua maior eficácia, é recomendado ingeri-la o mais rápido possível após a relação sexual desprotegida:
- Até 24 horas: A eficácia pode chegar a 95% se tomada dentro de um dia.
- Entre 24 e 48 horas: A eficácia cai para cerca de 85%.
- Entre 48 e 72 horas: A eficácia continua caindo, chegando a 58%.
Portanto, o quanto antes a pílula for tomada, maiores são as chances de prevenir a gravidez. Após 72 horas, a pílula ainda pode funcionar, mas sua eficácia será muito reduzida.
Quais são os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?
Embora seja eficaz, a pílula do dia seguinte pode causar alguns efeitos colaterais, especialmente devido à alta dose de hormônios. Os sintomas mais comuns incluem:
- Náusea
- Vômitos
- Dores de cabeça
- Fadiga
- Sensibilidade nos seios
- Alterações no ciclo menstrual, como adiantamento ou atraso na menstruação
É importante lembrar que esses efeitos são temporários e geralmente desaparecem em alguns dias após o uso da pílula. Contudo, se houver vômito até duas horas após a ingestão da pílula, pode ser necessário tomar uma nova dose, pois o corpo pode não ter tido tempo de absorver o medicamento.
A pílula do dia seguinte afeta o ciclo menstrual?
Sim, a pílula pode alterar temporariamente o ciclo menstrual. Dependendo do momento em que foi tomada, a menstruação pode adiantar ou atrasar alguns dias. Contudo, é importante ficar atenta: se houver um atraso significativo, como mais de uma semana, é recomendável fazer um teste de gravidez para garantir que a pílula foi eficaz.
Em alguns casos, a pílula pode também causar sangramentos leves fora do período menstrual, o que é uma reação normal ao desequilíbrio hormonal temporário que ela provoca.
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Quando a pílula não deve ser usada?
A pílula do dia seguinte não é indicada para uso contínuo e não deve substituir métodos contraceptivos regulares, como a pílula anticoncepcional diária ou o uso de preservativos. Além disso, a pílula não é eficaz em casos de gravidez já estabelecida e não protege contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Mulheres com condições de saúde específicas, como distúrbios hormonais graves ou problemas hepáticos, devem consultar um médico antes de usar a pílula do dia seguinte, para garantir que ela seja segura para seu organismo.
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A pílula do dia seguinte é uma solução de emergência eficaz quando usada corretamente e dentro do prazo recomendado. Ela permanece no corpo por cerca de 48 a 72 horas, período no qual seus efeitos são sentidos. Contudo, sua eficácia depende de quando é ingerida após a relação sexual. Sempre que possível, opte por métodos contraceptivos regulares e consulte um profissional de saúde caso tenha dúvidas sobre o uso da pílula.
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