A falta no ambiente de trabalho pode acarretar diversas consequências, e uma delas é a aplicação de advertências. Essas advertências são uma forma de notificar o funcionário sobre o descumprimento de suas obrigações e as possíveis consequências caso a situação persista.
Neste artigo, exploraremos em detalhes as advertências no trabalho por falta, discutindo as consequências que podem surgir em decorrência dessa infração e os principais motivos que levam à aplicação dessa medida disciplinar.
Continue a leitura para entender melhor como as advertências por falta podem afetar a vida profissional, quais são os motivos mais comuns que levam à sua aplicação e quais são os próximos passos a serem seguidos após receber uma advertência. Conhecendo essas informações, você estará mais preparado para lidar com essa situação, buscar soluções adequadas e evitar recorrências no futuro.
Quando os funcionários se ausentam sem aviso prévio, ou mesmo sem dar um motivo após o fato, isso pode causar problemas nos processos e rotinas das equipes e da empresa.
A ausência frequente e sem justificativa torna-se uma exceção prejudicial. Nesses casos, o empregador deve aplicar advertências por falta, como forma de punição ao empregado. O objetivo é esclarecer o erro cometido e alertar que a continuação dessa conduta pode resultar em penalidades mais severas.
A legislação trabalhista, mais especificamente a Lei 605/49, estipula que faltas e atrasos não justificados podem ter seus valores deduzidos do salário dos empregados. No entanto, é importante ressaltar que nem todo atraso vem acompanhado de um aviso prévio.
Conforme estabelecido no artigo 58 da CLT, não há aplicação de penalidade caso o atraso não exceda 5 minutos. Durante o dia normal de trabalho, os funcionários não devem ultrapassar um atraso de 10 minutos.
Entretanto, é fundamental que o empregador ou o chefe imediato busquem compreender a situação do empregado antes de tomar qualquer medida. Os funcionários podem enfrentar problemas pessoais ou imprevistos, e demonstrar empatia e disposição para ajudar pode fazer toda a diferença.
Ademais, é importante enfatizar que as advertências não devem ter apenas um caráter punitivo, mas também educativo. Portanto, ao aplicar uma advertência, é essencial explicar claramente ao funcionário os motivos da mesma, bem como as possíveis consequências caso a situação se repita. O objetivo é promover a conscientização e a melhoria do comportamento do empregado.
A advertência por falta pode resultar em demissão por justa causa, pois a desídia é considerada uma das causas previstas no artigo 482 da CLT. Desídia refere-se à negligência dos funcionários no desempenho de suas funções, manifestada por falta de disposição para realizar esforços físicos ou morais, ociosidade e preguiça.
Essa situação ocorre principalmente quando os funcionários cometem repetidas pequenas violações. A acumulação dessas violações pode levar à demissão por justa causa. Ausências e atrasos não justificados são considerados violações nesse contexto, de acordo com a lei.
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Portanto, os empregadores possuem respaldo legal para demitir funcionários que cometem essas infrações de forma reiterada. No entanto, a demissão é o último recurso e, antes de chegar a esse ponto, o departamento de recursos humanos pode adotar medidas para alertar os funcionários sobre suas condutas antes de tomar essa decisão.
As políticas de ausências e chegadas tardias podem variar de acordo com cada organização. Algumas empresas exigem que os funcionários sejam notificados com pelo menos 3 alertas antes de tomar medidas mais severas ou uma advertência.
A primeira etapa é geralmente uma advertência verbal, utilizada para conscientizar os funcionários sobre a importância de evitar faltas não justificadas. Caso o comportamento se repita, uma advertência escrita é emitida, com uma cópia entregue ao funcionário na presença de duas testemunhas. Se ocorrer uma terceira falta não justificada, outra advertência por escrito é aplicada.
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É essencial que essas advertências sejam devidamente registradas e arquivadas pelo departamento responsável. O documento deve conter detalhes como o motivo, a hora e a data da advertência, a fim de evitar problemas futuros.
Dessa forma, ao seguir esse procedimento adequado, as advertências orais e escritas servem como um registro formal das notificações feitas aos funcionários.
Neste artigo, abordamos o conceito de advertência por falta, os motivos que geram essa medida e o que a legislação determina a respeito. Respondemos questões importantes, como quem pode aplicar advertência por falta e se ela pode levar à demissão por justa causa.
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Controlar as horas de trabalho e compreender as causas das faltas injustificadas é fundamental para lidar com essa questão. É importante buscar compreender desde problemas de trânsito até condições de saúde mental, como a depressão. Demonstrar empatia e buscar entender a raiz do problema são ações essenciais para auxiliar os colaboradores.
Profissionais e gestores de RH devem se concentrar em apoiar os trabalhadores da melhor forma possível. Antes de tomar medidas mais drásticas, é recomendado buscar a origem do problema. Priorizar as pessoas terá um impacto positivo na gestão.
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Quando a ausência no trabalho se torna recorrente, é crucial que a empresa, por meio de seus gestores, saiba aplicar a advertência por falta. Essa medida tem o propósito de punir o funcionário, buscando conscientizá-lo sobre a importância da assiduidade e os possíveis impactos negativos que as faltas podem causar tanto para o colaborador quanto para a organização.
A advertência trabalhista não tem validade, não prescrevendo. Ou seja, se você cometer três faltas que geram advertências pelo mesmo motivo você pode ser demitido por justa causa.
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